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O Amor, Este Grande Desconhecido

Autor: Pr. Nelson Leomar Gewehr

Amor é..., e aí vêm centenas e até milhares de definições expressas em opiniões, em contos, crônicas, livros, artigos, poesias e músicas. Pode-se pensar que esta diversidade de definições é prova de que conhecemos o amor. Na verdade, o que conhecemos é o que sentimos quando estamos amando, estes sentimentos, em muitos casos, não passa de paixão, que, por sua vez, é passageira, pois a paixão não sobrevive quando o encanto desaparece. Neste ponto se diz que o amor acabou. Na verdade ele nem existiu. Então o que é o amor?

Para ilustrar o que pretendo dizer, vou contar uma pequena história, que não sei precisar se é verdadeira ou não, mas que nos ajuda a entender o que vem a ser amor:

Certa vez, uma moça, muito romântica, que gostava de escrever poesias, procurou um editor para editar um livro de poesias, pois julgava que suas poesias mereciam ser conhecidas pelo público. Na entrevista com o editor, o mesmo lhe perguntou: o que é o amor? Ela viu ali uma grande oportunidade para mostrar o seu talento e recitou a mais bela poesia sobre amor que escrevera. Esta poesia falava de flores no campo, do entardecer ensolarado, do pássaro cantando nostálgico na floresta entre outras coisas. Ao final o editor lhe disse que sentia muito, mas não poderia publicar seu livro. Ela frustrada e entre lágrimas quis saber do porque daquela decisão do editor. Ele lhe disse. "Amor é levantar de madrugada, com temperatura abaixo de zero grau, esquentar água e colocá-la num saco de borracha e depois depositá-lo aos pés de uma criança pequena para lhe aquecer o corpo". Isto é amor. O amor tem muito mais a ver com coisas desagradáveis e práticas do que com sentimentos românticos. É claro que o sentimento está presente, mas é pouco, pois o amor sempre permanecerá quando qualquer sentimento vai embora, ele permanece inclusive quando o sentimento é o oposto, como amar o inimigo, por exemplo.

Na experiência sobre o amor, conclui-se que o amor é muito caro. O amor custa sofrimento, pois tudo sofre; o amor custa decepções, pois tudo crê; o amor custa frustração porque tudo espera; o amor custa dor, porque tudo suporta. E mais: O amor é paciente, é bondoso, não é invejoso nem ciumento, não se auto-promove nem se orgulha, logo é humilde, pois se expressa na humildade; o amor não maltrata o próximo, pois não procura seus interesses, mas se preocupa com os interesses do ser amado; o amor não se ira facilmente, e não guarda rancor. O amor é justo, pois se guia pela verdade e pela justiça. O verdadeiro amor nunca termina. Isto tudo, definitivamente, é muito pouco vivido pelas pessoas. Há pessoas que simplesmente não querem viver isto porque há um preço a ser pago, e, diga-se de passagem, bastante caro. Eis a explicação do porque temos tantas pessoas sofrendo no mundo. Falta-lhes amor. A falta de amor tem gerado orfanatos de pais vivos e asilos de idosos com filhos vivos, têm gerado presídios, que têm se multiplicado, cartórios abarrotados de processos civis pedindo divórcios entre outras coisas. A falta de amor, em última analise, é a razão de todas as mazelas que vivemos no mundo.

Se nós vivêssemos o amor da forma real, como vivido por Jesus Cristo quando em carne entre nós, que culminou com sua morte cruel e altamente desumana, e que, mesmo assim, foi capaz de pedir a DEUS perdão para os seus algozes, o mundo seria incomparavelmente melhor. No episódio especifico, da morte de Jesus Cristo, vemos a falta do amor que promove a irracionalidade, a brutalidade, o egoísmo, a religiosidade destruidora, a política injusta para manter o poder e o prazer pela tragédia dos que gostam ver "espetáculos" de sangue. Enfim, caro leitor, o amor é bem diferente daquele que é apregoado por aí. Se você ler o capítulo do amor, registrado em I Coríntios 13, na Bíblia, você terá uma confirmação de tudo o que acabo de afirmar. Eu desafio a você a começar a amar desta maneira e ajudará a melhorar o mundo.